A tireoide é uma glândula essencial para o bom funcionamento do nosso corpo. Quando surgem problemas nessa região, muitas vezes, a solução é cirúrgica. Entre as opções disponíveis, a tireoidectomia parcial tem se destacado por suas inúmeras vantagens.
Vamos explorar mais sobre esse procedimento e entender por que ele pode ser a melhor escolha para muitos pacientes.
A tireoidectomia parcial, também conhecida como lobectomia da tireoide, refere-se à remoção cirúrgica de uma parte da glândula tireoide. A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço, e é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do corpo.
Quando um nódulo ou tumor é identificado em apenas um dos lóbulos da tireoide, pode ser recomendada uma tireoidectomia parcial para remover apenas o lóbulo afetado, preservando o restante da glândula.
Antes da cirurgia de tireoide, o paciente passa por uma avaliação completa, que pode incluir exames de sangue, ultrassonografia da tireoide e, em alguns casos, uma biópsia para determinar a natureza do nódulo ou tumor.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, o que significa que o paciente estará dormindo e não sentirá dor durante o procedimento.
O cirurgião faz uma incisão horizontal na parte frontal do pescoço, diretamente sobre a glândula tireoide.
O cirurgião identifica e isola o lóbulo da tireoide que contém o nódulo ou tumor. Em seguida, esse lóbulo é cuidadosamente removido. Se o istmo (a parte central da tireoide que conecta os dois lóbulos) também estiver afetado, ele pode ser removido junto com o lóbulo.
Durante a cirurgia, o cirurgião toma cuidado para preservar as glândulas paratireoides que estão do mesmo lado do lobo a ser removido e o nervo laringeo recorrente, pois são essenciais para a função vocal e a regulação do cálcio no corpo.
Após a remoção do lóbulo afetado, a incisão é suturada e fechada. Em alguns casos, pode ser colocado um dreno temporário para remover qualquer fluido ou sangue acumulado.
Após a tireoidectomia parcial, o paciente é levado para a sala de recuperação, onde é monitorado até acordar da anestesia. A maioria dos pacientes pode ir para casa no mesmo dia ou no dia seguinte, dependendo de sua condição e da recomendação do cirurgião.
Ao remover apenas parte da tireoide, o corpo ainda pode produzir uma porcentagem dos hormônios tireoidianos, reduzindo-se a dose da reposição da levotiroxina após o procedimento.
Pacientes que passam por uma tireoidectomia parcial geralmente têm um tempo de recuperação mais curto em comparação com aqueles que fazem a cirurgia total.
Há menos riscos associados a tireoidectomia parcial, como danos às glândulas paratireoides ou aos nervos laríngeos.
Com parte da tireoide ainda funcional, muitos pacientes podem não precisar de doses tão altas de hormônios sintéticos e em alguns casos não há necessidade de reposição.
A natureza menos invasiva do procedimento permite que os pacientes voltem às suas rotinas normais mais rapidamente.
Este procedimento é geralmente recomendado para nódulos benignos, cistos ou tumores que afetam apenas uma parte da glândula.
A decisão entre a tireoidectomia total e parcial dependerá da avaliação do médico e das necessidades específicas do paciente.
A tireoidectomia parcial é uma opção cirúrgica que oferece muitas vantagens para os pacientes. Com uma recuperação mais rápida, menor risco de complicações e a possibilidade de preservar parte da função hormonal, é uma escolha que vale a pena considerar para muitos.
No entanto, é essencial discutir com um especialista para determinar o melhor curso de ação para sua saúde e bem-estar.